segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A vida de uma borboleta que não voa

Como é triste a vida de uma borboleta que não pode voar! Sempre que pensamos em borboletas, pensamos nelas voando livremente por aí, ou pousada em alguma flor que a alimente, não é?
Sempre achei borboletas uma metáfora da liberdade, leveza!
Mas nem todas tem esse privilégio, algumas, por N motivos não podem voar e isso é muito triste, pois vai muito contra a natureza dela de liberdade.
Apareceu uma borboleta dessas na minha varanda no sábado, ela tem o corpo perfeito, pernas fortes, mas as asas dela não se desenvolveram bem, e são meio que emboladas, sabe? Eu fiquei tão triste por ela, e pensei em quão breve será a sua vida, mesmo eu tentando desembolar suas asas, ou fazê-la tentar voar pra ver se as asas se abrem, nada funciona! E para piorar, não tenho nenhuma flor na minha casa para que ela se alimente, e agora? Não sei o que a natureza reserva para essa triste borboleta.
Com toda essa história e a convivência com a B(é como a chamo), fiquei lembrando das palavras que uma amiga me disse, que muitas vezes somos como borboletas no casulo esperando a hora certa para rasgar as paredes e sair por aí voando e seguindo nosso rumo, nosso destino, mas como saber identificar esse momento?
Podemos ficar esperando o próprio casulo secar e se romper, e saímos leves e voadoras pela vida, mas isso não acontece. O amadurecimento da borboleta passa por esse momento de luta, de conflito e talvez até dor, ela precisa passar por esse processo para ser forte, fortalecer e exercitar as asas!Não adianta nada querer sair do casulo antes da hora também, pois ficaremos como a B, imperfeitos, mal formados e totalmente vulneráveis às várias adversidades e predadores que viver nos traz. A espera é dolorosa e só quem a vive sabe, mas é totalmente necessária, e nela aprendemos e somos moldados até chegarmos naquilo que nos tornaremos, borboletas fortes e "voadoras"!
Não podemos perder o ponto de sair do casulo, mas querer adiantar também não vai nos ajudar!
Eu já tirei minha lição com a provável curta história de vida da B, agora vou devolve-la a algum lugar que tenha flores pra que quem sabe, ela consiga pelo menos viver um pouco mais!




Aqui, uma foto da B


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