segunda-feira, 1 de abril de 2013


Qual o preço?


Quando começamos a ter certeza de que somos donos da nossa própria vida, embutido nessa certeza vem um forte sentimento de independência e força, mas ao mesmo tempo uma leve sensação de desproteção, de não ter em quem ou que se apoiar, um medo de falhar.
É o preço por não precisar depender de ninguém para te proteger, cuidar, tomar decisões por você.
É um prazer misturado com medo, pois você tem plena consciência de que só tem a si mesmo, e isso te basta e te falta.
Esse é o preço por se pertencer e se bastar.
De pé, de cabeça erguida e seguindo em frente sempre, com medos ou não. Esse é o novo lema!

sábado, 16 de março de 2013

Ontem


Ontem, depois de muito tempo, eu voltei do serviço à pé. A noite estava fresca, contrariando a normalidade climática da minha cidade, estava realmente uma noite agradável, ou será que era só impressão minha?
Não sei! Começo a cogitar a ideia de que tudo estava agradável porque eu estava bem comigo mesma. 
Pois é, depois de um longo(longo mesmo) período de sucessões de tristezas, decepções e mágoas(quem não tem seus altos e baixos?), e depois de muita terapia(sim, eu faço terapia!) (Insira aqui todos os seus preconceitos e reprovações com relação a terapias, terapeutas e seus métodos), ontem eu comecei a me sentir um pouco dona da minha vida de novo!
Ontem eu me senti bem comigo mesma, senti que eu tenho o poder de decisão outra vez, e apesar de toda a situação em minha volta, o sentimento era que retomei as "rédeas" da minha vida. Isso não quer dizer que não exista um preço a se pagar, e nem que esse preço não é alto ou traz dor, mas existem algumas posturas necessárias no caminho do autoconhecimento que podem trazer marcas e dores, mas os benefícios a longo prazo são compensadores!
Nesse meu caminho de busca, venho lendo alguns livros e assistindo filmes indicados pela minha terapeuta(Santa Dra. Mariany! rs!), e um dos meus filmes preferidos foi o Shirley Valentine. Quando terminei de assisti-lo pensei comigo mesma "eu queria ser a Shirley Valentine e ter a coragem dela!", tomei isso quase como um lema de vida.
E ontem eu me senti um pouco Shirley Valentine, e acho que foi por isso que a noite estava agradável e o sorriso estampado no meu rosto. O coração estava doendo, apertado mesmo, mas apesar da dor e do peso eu fui um pouco Shirley Valentine!
Ontem eu me tornei mais dona de mim, me tornei um pouco mais a pessoa que sonho ser, quase uma Shirley Valentine!



Parabéns meu amor!



Hoje é o aniversário de uma das pessoas que mais amo, uma das melhores mulheres que já conheci na vida, minha avó, ou como dizem, minha mãe com açúcar! rs! 
É pra casa dela que eu amava ir quando criança, é pra casa dela que ainda vou nos fim de semana livres(agora tenho que dividir entre a casa da minha mãe tbm! rs!). 
Eu amo o colo dela, amo o carinho e cuidado que ela tem comigo, com os filhos e a "netaiada" toda! E me desculpem os outros netos, mas como neta primogênita, tenho também o privilégio de ser a preferida(pelo menos eu gosto de pensar assim!rs!)! Morro de ciúmes dela mesmo e não nego! Ela é minha e detesto dividi-la com "terceiros", só com a família já tá bom! rs!
A vontade que tenho é de guardá-la pra sempre numa caixinha, e como ela mesmo sabe, temos um trato, e ela sabe qual é! rs!
Amo tanto que chega doer, é um amor maior que tudo! 
Te amo Vó, parabéns, e sem demagogia, o aniversário é seu, mas você é o melhor presente pra quem tem o privilégio de conviver com você! Que Deus te conceda muuuuuuitos anos de vida e saúde pra que a senhora realize seu sonho de conhecer seus bisnetos!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

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Algumas vezes a gente se sente assim, não é mesmo?