quinta-feira, 9 de setembro de 2010


Tananan turinga taranan...

Esse é o som que está ecoando na minha cabeça nesse momento. Não, não é nenhuma brincadeira do tipo “Qual é a música”, esse é o som do celular da minha sobrinha, e a cena que não consigo esquecer, somos nós duas dançando ao som da “música” desse brinquedo da China.

Ela se chama Antônia Lis, ela é a mais linda das flores, a mais meiga e carinhosa das crianças que conheço ou já ouvi falar, ela é indescritível por palavras, acredite!

Passamos o feriado juntas, apenas quatro curtos dias, e como eu fui feliz por conviver um pouquinho mais com a minha pequena!

Me contagiei com a doçura daquele sorriso, a gargalha fácil, os olhos atentos, com aquelas mãozinhas tão pequenas fazendo carinho no meu rosto e dizendo: Tia Fan, ô Tia Fan, com a simplicidade e singeleza que os momentos ao lado da minha criança trazem!

Ah! Como eu a amo, e sei que ela me ama também! Ela se lembra de mim, e sente minha falta, nós conversamos ao telefone, algumas vezes porque ela me liga! E como explicar o dia que dormimos juntas trocando carinho no rosto, cantando as músicas do Cocoricó, Patati e Patatá, massagem nas mãos, risadas a cada frase incrível que ela soltava, até o momento que ela se rendeu ao sono como um anjo que toma sua nuvem e vai para casa, e a única vontade que eu tinha naquele momento era de zelar por seu sono, momentos únicos que estão gravados em mim de forma que nem o tempo é capaz de levar.

Eu nunca senti um amor desse por ninguém! Eu tenho mãe, pai, irmão, avós, tios, tias, primos e primas, tenho marido, tenho amigos também, mas não consigo explicar esse sentimento por uma pessoinha tão pequena e indefesa, que ama sem pedir nada em troca, que não se importa como o que você veste ou tem, ela simplesmente te dá AMOR, e você não consegue resistir e se entrega a esse ser que rouba seu coração sem te explicar como!

Ela faz parte de mim, de quem quero me tornar, ela desperta os melhores sentimentos, e não são essas palavras que vão traduzir o que trago aqui dentro de mim!

Poderia ser com qualquer outra criança, mas não é. Ela é a minha Antônia, insubstituível!